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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Muco, o museu da corrupção, informa: Sarney não admite ficar só!

Ele vai dividir o ônus político das denúncias e revelar outros beneficiados por atos secretos

DC - 22/06/2009

O relatório da investigação interna do Senado sobre os 650 atos secretos a ser entregue hoje pelo primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), aos membros da Mesa Diretora e discutido em reunião convocada pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), não cita nomes de senadores favorecidos pelas medidas sigilosas.


Tudo para não comprometer o próprio presidente da Casa, mergulhado em denúncias de favorecimento cruzado de parentes e aliados políticos por meio de nomeações e atos administrativos acobertados e que agora começam a ser descobertos pela imprensa.


No sábado, o "O Estado de S. Paulo trouxe a última denúncia: informou que o mordomo da ex-senadora e governadora do Maranhão Roseana Sarney, Amaury de Jesus Machado, é um funcionário do Senado que recebe vencimentos acima de R$ 12 mil, mas que dá expediente na casa de Roseana no Lago Sul de Brasília, desde 2003. Roseana nega. No sábado, ela respondeu ao jornal que Amaury, também conhecido como 'Secreta', dava expediente como "motorista noturno" e que ia à sua casa "duas ou três vezes por semana".

Amigo – Ontem, Roseana confirmou que ele é funcionário do Senado, mas reforçou que Amaury visita sua casa como "amigo". "Na minha casa não existe mordomo. Nunca existiu", disse em nota enviada pela Secretaria de Comunicação do Maranhão. "Ele sempre vem à nossa casa, onde é recebido como qualquer outro amigo querido. Frequentou e vai frequentar minha casa."

Carta na mangaSarney não admite renunciar ao cargo e pretende mostrar, com o relatório, que não é o único beneficiado. Senadores que atualmente condenam os chamados atos secretos também teriam sido beneficiados por autorizações sigilosas ou coniventes em casos como a nomeação de servidores, a permissão e ajuda financeira para participar de palestras em viagens não oficiais e a ampliação da cota de papel empregada no material impresso na gráfica do Senado.


O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM), vai orientar os dois integrantes de seu partido na Mesa – os senadores Marconi Perillo (GO) e Cícero Lucena (PB) – para que cobrem a investigação de todas as irregularidades identificadas. "As cobranças são tantas com relação ao que ocorre no Senado que não podemos perder a chance de cobrar providências", alega Virgílio. O relatório da comissão faz apenas um resumo dos procedimentos decorrentes desses atos secretos e das providências que devem ser adotadas para sanar as irregularidades. A lista com os atos secretos está gravada num CD-ROM. E a assessoria de Sarney já informou que não será divulgada.


Ctrl c ctrl v do Muco, o museu da corrupção.

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